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Viajar sozinha


Faltam menos de dois meses, para aquela que será de longe das melhores e maiores aventuras da minha vida: viajar sozinha. Para as amigas sou maluca da cabeça, não tenho noção do perigo, para a minha querida avó, tenho asas para voar e não devem de ser cortadas, para mim estou simplesmente a viver...
Sempre fui pessoa de fazer tudo pela calada, portanto marcar uma viagem e só avisar quando chegasse a casa não surpreendeu ninguém, se não "deixassem", sabiam também que ia na mesma, sou pessoa de ideias fixas, o destino esse então, não surpreendeu mesmo ninguém: Paris.


Há algo em Paris, que me fascina, acho que não há uma única pessoa que me conheça que não me tenha ouvido falar mil e uma vezes sobre esta cidade,  não sei bem o quê, talvez vá ser essa a resposta que vou à procura. Quero conhecer a cidade, todos os seus segredos, que vão muito para além dos pontos turísticos, quero ir à essência daquela que é a cidade do amor e saber o porquê de ser a cidade do amor, ir aos bairros que acolheram tantos artistas como: Picasso, Salvador Dali, Monet ou Piet, não é ao acaso que irei ficar em Montmartre, o bairro mais boémio de Paris, quero conhecer as histórias que vão para além dos livros das maiores maisons de alta costura, ir às várias galerias escondidas pela cidade, quero falar com desconhecidos, em especial com pessoas mais velhas e aprender, quero conhecer mais da gastronomia, em especial da pastelaria francesa que tanto me deixa nos céus e claro beber um, dois, três ou mais uns quantos copos de champanhe, entre tantas outras coisas...

Em Novembro lá estarei, de mochila, caderno e máquina fotográfica às costas, sozinha, porque não posso viver à custa ou à espera de outras pessoas, fartei-me de chatear meio mundo para vir comigo e ficar com planos a meio. Vivo sempre como se fosse o último dia da minha vida, hoje posso, amanhã não sei, quero simplesmente viver, se tenho uma personalidade indomável? talvez, mas tenho 19 anos, e ficar em casa deitadinha sem fazer nenhum, não é para mim.